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China critica EUA após rebaixamento e exige garantias

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
A China, maior credor estrangeiro dos EUA, tem "todo o direito agora" de exigir que os EUA lidem com o problema da dívida, na sequência da decisão da Standard & Poor's de rebaixar o rating soberano norte-americano de longo prazo pela primeira vez em 70 anos, afirmou neste sábado a agência estatal chinesa Xinhua.
A Xinhua disse que, embora as chances de um default dos EUA sejam pequenas, a rebaixamento da S&P serve como mais um alerta sobre a sustentabilidade de longo prazo das finanças do governo dos EUA.
Em um texto opinativo mordaz, a agência de notícias instou a sociedade internacional para melhorar a supervisão sobre o dólar norte-americano e afirmou que o mundo pode precisar "de uma nova estável e segura moeda de reserva global a fim de evitar uma catástrofe causada por um único país."
"A China, o maior credor da única superpotência do mundo, tem todo o direito agora de demandar dos EUA que enfrentem os problemas estruturais da dívida e garantam a segurança dos ativos chineses em dólar", disse a Xinhua.
Os comentários foram feitos após a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixar, pela primeira vez na história, a nota dos papéis da dívida dos EUA, de AAA para A+, citando preocupações com o crescente fardo da dívida federal de longo prazo. A S&P advertiu que pode haver novo rebaixamento do rating nos próximos dois anos.
A China, que possui mais de US$ 1 trilhão investidos em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), está entre os países que seriam mais imediatamente afetados por qualquer calote ou rebaixamento dos EUA.
"Para curar esse vício das dívidas, os Estados Unidos devem restabelecer o princípio do bom senso e viver dentro de suas possibilidades", afirma a Xinhua, acrescentando que os EUA "também deveriam interromper sua velha prática de deixar a política interna eleitoral tornar a economia mundial refém e contar com os bolsos profundos dos países superavitários para compensar seus déficits perenes". As informações são da Dow Jones.

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S&P afirma que rebaixamento da nota americana não é punição

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
A redução sem precedentes da nota da dívida soberana americana não é uma sanção nem castigo, afirmou Jean-Michel Six, chefe dos economistas da agência de classificação financeira Standard & Poor's (SP).
"Não se trata de uma sanção, e menos ainda de um castigo. Nós não somos professores de uma escola. Emitimos diagnósticos que permitem comparar a qualidade do crédito. Em outras palavras, o nível de risco dos diversos instrumentos que são colocados no mercado", afirmou Six à rádio France Info.
Na sexta-feira, a S&P retirou dos Estados Unidos a prestigiosa nota "AAA", concedida pelos emissores de títulos mais confiáveis. Esta decisão não tem precedentes desde a criação da agência em 1941.
Ao ser questionado sobre a taxa da dívida americana, Six respondeu que "não vai baixar rapidamente em todos os casos particulares, já que se trata de uma dívida que supera 100% do PIB, contra 80% na França ou Alemanha".
"Não há dúvida de que é considerável. Não se faz uma proporção semelhante cair de um dia para o outro. Se trata sobretudo de aplicar uma estratégia convincente que considere certo acordo político. É o que sem dúvida faz falta atualmente no panorama político americano", completou Six.

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Casa Branca diz que não acredita em nova recessão nos EUA

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
A Casa Branca informou nesta quarta-feira não acreditar que a economia dos Estados Unidos corre o risco de enfrentar uma nova recessão.
O porta-voz Jay Carney, reconheceu, no entanto, que o crescimento desacelerou em meio aos maiores custos de energia e outros desafios, incluindo o terremoto no Japão e o debate sobre o teto da dívida no país.
"Houve uma série de ventos contrários neste ano", afirmou ele.

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S&P rebaixa nota de crédito dos EUA para "AA+"

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
Os Estados Unidos perderam nesta sexta-feira sua nota máxima de crédito "AAA" concedida pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, em um dramático revés sem precedentes para a maior economia do mundo.
A S&P rebaixou a nota de crédito dos EUA de longo prazo em um ponto, para "AA+", devido às preocupações com o déficit orçamentário e o crescente endividamento do país. A medida pode elevar os custos de empréstimos, eventualmente, para o governo norte-americano, as empresas e os consumidores.
"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal acordado recentemente pelo Congresso e o governo não atende ao que, em nossa opinião, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do governo no médio prazo", afirmou a S&P em comunicado.
A decisão veio depois de uma batalha amarga no Congresso sobre o corte de gastos e o aumento de impostos para reduzir a dívida norte-americana e permitir que o limite de endividamento legal fosse elevado.
Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei designada a reduzir o déficit fiscal em 2,1 trilhões de dólares ao longo de 10 anos, bem abaixo do montante de 4 trilhões de dólares considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país.
O impasse político em Washington e o fracasso para lidar seriamente com os problemas fiscais dos EUA a longo prazo vieram de encontro com a desaceleração do crescimento econômico do país e levaram à pior semana no mercado de ações norte-americano em dois anos.
O índice S&P 500 caiu 10,8 por cento nas 10 últimas sessões devido às preocupações de que a economia do país pode caminhar para outra recessão e porque a crise da dívida na Europa tem piorado, na medida em que contagia a Itália.
Os bônus do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como os investimentos mais seguros do mundo, estão classificados agora abaixo de títulos emitidos por países como Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Canadá.
A perspectiva da nova classificação é negativa, afirmou a S&P em comunicado, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos próximos 12 a 18 meses.
Mais cedo nesta semana, a agência de classificação de risco Moody's confirmou, por enquanto, a nota "Aaa" para os Estados Unidos. A Fitch Ratings, outra agência, afirmou que ainda está revendo sua nota e que divulgará uma decisão até o fim do mês.

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Standard & Poor's rebaixa qualificação da dívida dos EUA de AAA para AA+

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
A agência de qualificação de crédito Standard & Poor's rebaixou nesta sexta-feira a qualificação da dívida dos Estados Unidos pela primeira vez na história ao passar de AAA, a máxima possível, para o degrau abaixo de AA+.
"O rebaixamento foi motivado pela consolidação fiscal estipulada pelo Congresso e pela Administração, que seria necessária para estabilizar a dinâmica de dívida a médio prazo do Governo", indicou Standard & Poor's em comunicado.
Deste modo, a agência de qualificação cumpriu as advertências de rebaixamento da dívida dos EUA que tinha emitido nas últimas semanas, durante as negociações no Congresso americano para elevar o teto de dívida e evitar a temida moratória.
"Mais amplamente, o rebaixamento reflete nossa visão que a efetividade, estabilidade e previsibilidade dos legisladores e instituições políticas dos EUA foram debilitadas em um tempo de desafios fiscais e econômicos a um grau maior que os que tínhamos previsto quando atribuímos uma perspectiva negativa", acrescentou a Standard & Poor's.
A agência de classificação de risco situou em 15 de julho a dívida americana "sob vigilância com perspectiva negativa", e indicou então que havia 50% de possibilidade que a rebaixasse nos próximos três meses.
A decisão da Standard & Poor's ocorre depois que outras grandes agências como Moody's e Fitch anunciassem nesta semana que mantinham sua máxima nota "AAA" para a dívida dos EUA, após o acordo do Congresso sobre o limite de endividamento.
Além disso, Standard & Poor's reforçou que as perspectivas de longo prazo da dívida dos EUA são "negativas". "Poderíamos diminuir a qualificação para AA dentro dos próximos dois anos se analisarmos que há uma menor rebaixamento na despesa do estipulado, maiores taxas de juros, ou novas pressões fiscais durante o período que possam resultar em uma trajetória geral de dívida mais alta do que atualmente consideramos", conclui o comunicado.

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Dilma está com armas em punho contra a recessão mundial

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
A presidente Dilma Rousseff não chegou ao exagero de dizer que a economia brasileira está 100% blindada contra uma possível recessão mundial, mas já indicou que as armas disponíveis são de grosso calibre.
Nesta sexta-feira (5), durante discurso realizado na Bahia, Dilma falou sobre as turbulências internacionais e reiterou que o Brasil está preparado para enfrentar tempos difíceis.
"Hoje o Brasil ainda está mais forte do que estava em 2008. Em 2008, nós tínhamos condição de enfrentar a crise quando ela veio. Hoje, nós temos mais condições", declarou a presidente.
O “arsenal de guerra” inclui as reservas internacionais, acima de US$ 300 bilhões, e os depósitos compulsórios.
"Hoje, nós temos 60% a mais de reservas internacionais. A gente, hoje, tem mais de 348 bilhões de dólares. (...) E tínhamos também dinheiro para que, se fechasse o crédito internacional, a gente fornecesse. Naquela época, a gente tinha o que se chama de compulsório de R$ 220 bilhões, hoje nós temos R$ 420 bilhões. Então, o Brasil não tem nenhuma fraqueza", afirmou Dilma Rousseff.
Os depósitos compulsórios são o montante de dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central, sem poder emprestar aos clientes. É a autoridade monetária que define um percentual do total de depósitos à vista e a prazo que ficará “congelado”.
A estratégia de Dilma, ao que tudo indica, é a mesma adotada em 2008 e 2009, quando houve injeção de liquidez no mercado e aumento da participação do governo na economia.
Os economistas avaliam que um eventual contágio do Brasil se dará basicamente por duas formas: escassez de crédito internacional e queda no preço das commodities, que sustentam a balança comercial.
O que pode tornar o cenário ainda mais perigoso é o fato de que os governos dos países desenvolvidos terão menos espaço para estimular a economia, já que as políticas monetária e fiscal estão no limite.
Num ambiente de intenso estresse, o desempenho da China será o principal termômetro da economia brasileira. Quanto menor o impacto no mercado chinês, mais tranquila fica a situação por aqui.
A "xerifona" Dilma e a equipe econômica estão com o dedo no gatilho. O primeiro tiro deve ser disparado pelo Banco Central ainda neste mês ao interromper o ciclo de alta dos juros.


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América do Sul busca medidas contra turbulência global

Posted by Administradores - FCA on sábado, agosto 06, 2011
O Brasil e seus vizinhos buscavam na sexta-feira mecanismos conjuntos que lhes imunizassem contra as turbulências financeiras, enquanto crescem as preocupações de que piore a crise nos Estados Unidos e na Europa.
Embora suas perspectivas econômicas sejam bastante otimistas, a América Latina enfrenta volatilidade nos seus mercados financeiros, refletindo os problemas dos países desenvolvidos, e tem de lidar com uma onda de capitais financeiros sedentos por rendimentos, o que fez suas moedas se valorizarem além do que é considerado saudável.
"Os países (da região) têm de estar preparados para as consequências que podem ocorrer, temos de estar unidos para criar mecanismos de resposta a esta situação", disse o ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega, num encontro de ministros da Fazenda da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Lima.
Os ministros disseram que a região está bem preparada para resistir a uma eventual crise global. "A crise de confiança está no norte, não no sul", disse o representante peruano, Luis Miguel Castilla.
Mesmo assim, a região busca medidas conjuntas, como a redução de barreiras comerciais entre os países e reformas financeiras de âmbito regional, segundo Castilla.
A maioria dos países sul-americanos está com suas reservas de dólares em níveis recordes, mas os ministros disseram que não descartam recorrer ao Fundo Latino-Americano de Reservas (Flar) e à Corporação Andina de Fomento (CAF) para financiar eventuais déficits na balança de pagamento.
Os ministros disseram que não anunciarão passos concretos antes da sexta-feira que vem, quando haverá uma reunião de presidentes de bancos centrais e ministros da Fazenda na Argentina.
As polpudas reservas em dólares -- que permitiram gastar dinheiro para incentivar as economias --, junto à forte disciplina fiscal, ajudou a América Latina a sair quase ilesa da crise global de 2008. Três anos depois, esse cenário se mantém.
"Os países latino-americanos estão muito preparados para um possível agravamento da crise", disse Mantega.
Dinheiro quente
A região também tem recebido cataratas de capital financeiro do exterior, que chega atraído por maiores rendimentos e por perspectivas de um maior crescimento econômico do que nos países desenvolvidos.
Mas agora, com os problemas da dívida nos EUA somando-se à incertezas na zona do euro, especialistas acham que a tendência pode se tornar mais aguda.
Um eventual rebaixamento na qualificação da dívida soberana dos EUA despertaria desconfianças e deixaria o dólar mais debilitado. Com sede de rendimentos, os investidores poderiam apostar mais na região.
"Estamos em mares muito agitados", disse o ministro colombiano da Fazenda, Juan Carlos Echeverry, durante o encontro. "Esse é o momento para a América do Sul atuar em grupo, é necessário que tenhamos uma reflexão conjunta, para solidificar nossas economias frente a eventos difíceis."
Vários países latino-americanos já aplicaram medidas para frear a valorização das suas moedas -- desde compra de divisas até impostos sobre investimentos --, mas sem o resultado esperado.
O real, por exemplo, valorizou-se 33 por cento frente ao dólar desde 2008. Isso deixa o país menos competitivo no cenário internacional, dificultando suas exportações.
De todos os países, o Brasil foi o que adotou as medidas mais agressivas.
Compulsórios bancários, impostos sobre a compra de títulos locais por estrangeiros, leilões de swaps cambiais reversos, impostos sobre derivativos cambiais, compra de divisas e um plano para ajudar a indústria exportadora -- nada disso impediu que o real alcançasse sua maior cotação frente ao dólar em 12 anos.
Outros países, como Chile, Colômbia e Peru -- os mais abertos da região ao mercado global -- adotaram medidas mais ortodoxas, como a compra de dólares no mercado cambial, em alguns casos em níveis históricos.

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