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Não adianta saber fazer (know-how) se não souber vender (know-sell)

Posted by Administradores - FCA on sexta-feira, agosto 27, 2010
Há uma diferença relevante entre vender um seguro de automóveis para um proprietário de um automóvel específico e vender seguros de automóveis para um frotista. Da mesma forma que vender uma Coca-Cola para um consumidor final não é a mesma coisa que vender para um restaurante ou um hiper-mercado.

O primeiro desafio é denominado de Venda Simples (não confunda com Venda Fácil), um tipo de venda dirigido ao consumidor final e que dispõe de muitas literaturas a disposição. O segundo desafio é denominado de Venda Complexa, um tipo de venda que acontece de empresa para empresa, portanto não é dirigida ao consumidor final, e cujas regras de eficácia contrariam quase tudo que Philip Kotler e outros autores escreveram sobre Marketing e Vendas.

Fora do Brasil, os principais autores sobre Gestão de Vendas Complexas (também chamada de Vendas Técnicas ou de Vendas de Alto Valor ou ainda de Vendas Consultivas) são Neil Rackham e Jeff Thull. Dentro de nosso país temos o José Carlos de Moreira Teixeira e, modestamente, este que vos escreve.

É fácil perceber a escassez de literaturas e de metodologias que sejam eficazes para a venda B2B (business to business). Este tipo de venda, por ter características muito específicas, requer também sistemáticas diferenciadas que sejam capazes de fazer com que os vendedores (front office) e as estruturas de apoio (back office) adotem um modelo de Gestão Comercial Integrado, muito maior e mais estruturado do que os antigos esforços de aperfeiçoamento dos resultados em vendas.

A abordagem tradicional de vendas (focada na Venda Simples) normalmente responsabiliza somente o vendedor pelo sucesso e também pelo fracasso, premiando-o quando bate as metas (com bônus especiais) e punindo-o quando não atinge o resultado mínimo desejado (demitindo-o ou submetendo-o a treinamentos específicos de cunho motivacional ou procurando ensinar "o padre nosso para o vigário").

A Gestão da Venda Complexa é aquela pela qual todos que atuam em vendas deste tipo (consultores organizacionais, vendedores de produtos para os canais de vendas, vendedores de máquinas e equipamentos, vendedores de soluções de engenharia e de informática, vendedores de serviços especializados etc.) precisarão especializar-se, pois este é o principal motivo pelo qual certas empresas (com excelentes produtos e serviços) sucumbem.

Os vendedores B2B precisam de metodologias inovadoras e diferenciadas que justifiquem sua especificidade de abordagem comercial. Não é adequado exemplificar comportamentos de vendas complexas com as atitudes típicas de vendedores de varejo que lidam diretamente com o consumidor final.

É fundamental uma abordagem mais específica à realidade dos vendedores complexos e que se baseie num processo estruturado envolvendo não somente o vendedor, mas também, e preponderantemente, toda a infraestrutura comercial, numa abordagem integrada e refinada que fará com que o merecimento pelo negócio substitua a venda a qualquer preço.

Veja alguns pressupostos superficiais da Gestão da Venda Complexa:

Sistema Plantativo: não há colheita (venda) se não houver suficiente plantação (vulgarmente denominada de "prospecção", mas aqui denominado de "pré-venda"). Em Vendas Complexas, entende-se que este subprocesso inteiro seja executado pela infraestrutura comercial e não pelo vendedor propriamente dito, e contemplam, entre outros, o seguinte fundamento: o relacionamento é tudo em Vendas Complexas.

Portanto, reconhecer a teoria das "transferências" (terminologia inovadora e que demanda um estudo detalhado do comportamento humano) antes das "transações" (objetivo final de qualquer empresa) é o ponto de partida para merecer o negócio e não apenas vender. Aliás, a única coisa que não pode ficar evidente na Venda Complexa é que uma venda está acontecendo. Ou seja, quanto mais nos parecermos com os vendedores tradicionais, menos sucesso será capitalizado.

Veja algumas máximas do Sistema Plantativo:

- Cerca de 70% da verba dedicada anteriormente a mídia paga deverá ser transferida para a mídia espontânea com o uso sistemático dos serviços de Assessoria de Imprensa profissionalizada;

- Envios de e-mails marketing profissionais e transferenciais como forma de relacionamento preliminar ao contato com o vendedor;

- Criação de uma base de dados de qualidade (e não somente quantidade) com nomes e e-mails de pessoas (no mínimo) em substituição aos tradicionais nomes e endereços de empresas;

- Sistemática de remuneração pela geração de cadastros válidos e eticamente utilizados;

- Envolvimento diário com mídias virtuais. Ex: Blogs, Twitter, Website, Facebook, Orkut, Google etc.

Fluxo de Merecimento de Negócio: a partir da excelência do Sistema Plantativo, os leads decorrentes são os inputs para a ativação dos vendedores e/ou especialistas que adotarão a OSC (Ordem de Serviço Comercial) de vendas, em similaridade ao que acontece nas áreas de fabricação e prestação de serviços (tipicamente relativas à entrega), como forma de registro e monitoramento da eficácia deste subprocesso.

Um vendedor normal (portanto não campeão) e que, como único pré-requisito, apenas seja imune aos fracassos eventuais de um vendedor profissional, se seguir as etapas da OSC com o rigor de um atleta obstinado, conquistará os resultados. Começará a considerar a atividade de vendas não como uma falta de opção profissional (como muitos ainda assim manifestam quando se referindo à profissão de vendedor), mas como uma das opções mais prazerosas e lucrativas da atualidade. Veja as etapas de uma OSC completa:

- Atendimento: abertura e exploração;

- Abordagem: demonstração de capacidade e obtenção de um compromisso;

- Negociação: descoberta de omissões e superações das objeções (explícitas e implícitas);

- Fechamento: positivo e negativo.

Orlando Pavani Junior - é CEO da Gauss Consulting, empresa especializada em consultoria instrumental e assessoria especializada e Associada ao IBCO (Instituto Brasileiro dos Consultores de Organizações).

Fonte: Administradores.com.br

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Inovação é uma questão de coragem, revela estudo

Posted by Administradores - FCA on sexta-feira, agosto 27, 2010
Um estudo realizado pela Pieracciani, consultoria especializada em gestão da inovação, revelou que atitudes inovadoras estão diretamente ligadas à coragem e à criatividade. Essa foi a posição de dirigentes de mais de 30 companhias ouvidas durante evento da empresa responsável pela pesquisa. E você: tem a coragem necessária para inovar?


O termo Inovação descreve a forma como as organizações (sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor) criam valor desenvolvendo e aplicando conhecimento novo ou transformando o já existente. Trata-se como processo inovador tudo que gera o desenvolvimento de novos produtos/serviços, processos, negócios etc.

"Nascemos todos inovadores e, enquanto crianças, manifestamos isto livremente, criando, inventando, experimentando e, principalmente, aprendendo tudo no maior alto astral", afirma Valter Pieracciani, diretor da consultoria Pieracciani.

Segundo Pieracciani, no entanto, essa tendência natural à inovação vai sendo tolhida ao longo da vida, e algumas pessoas não conseguem mantê-la. "As crescentes pressões dos pais, da sociedade e a força das tradições vão apagando esta capacidade de inovar, e nos aproximam muito dos soldadinhos de chumbo com os quais brincávamos quando crianças", afirma o executivo.

Por isso, de acordo com Pieracciani e diretores de empresas como Odebrecht, Nestlé, Oi, Delphi e CPFL, que participaram do estudo em questão, "sair desta formatação é uma atitude corajosa".

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Faculdade Castro Alves: FCA: Clínica de Assistência Psicoterapêutica

Posted by Administradores - FCA on quinta-feira, agosto 12, 2010
A Clínica de Assistência Psicoterapêutica da FCA tem seu funcionamento orientado pelo NAP.

O que é o NAP?

O Núcleo de Atendimento em Psicologia – NAP é um órgão da Faculdade Castro Alves que proporciona assistência psicoterapêutica à comunidade de Salvador.

Qual o público do NAP?

Crianças, adolescentes, adultos e idosos que demandem algum tipo de atenção psicológica.

Atenção: Não serão atendidos na Clínica os alunos, professores ou funcionários da Faculdade Castro Alves, bem como de seus parentes até 2º. grau.

Em breve, mais informações sobre o funcionamento da Clínica.

Fonte: Faculdade Castro Alves

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