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Ao tomar um empréstimo, não olhe só para os juros

Posted by Administradores - FCA on sábado, julho 31, 2010 in
A única forma de saber se um financiamento é mais barato que outro é comparando o Custo Efetivo Total (CET); saiba como fazer isso.

Comparar a CET entre financiamentos poderá indicar, efetivamente, qual é o mais barato
Comparar a CET entre financiamentos poderá indicar, efetivamente, qual é o mais barato

São Paulo - Muita gente não sabe, mas ao contratar um empréstimo no banco o consumidor pode pagar muitas outras taxas além dos juros. Para que o cliente bancário tenha uma informação mais precisa e possa comparar as despesas que terá ao tomar empréstimos em diferentes bancos, o Banco Central criou o chamado Custo Efetivo Total (CET) do crédito.

A CET mostra ao consumidor todos os encargos financeiros embutidos em financiamentos ou empréstimos, ampliando o conhecimento da população sobre todas as taxas e despesas envolvidas em operações de crédito. Seu objetivo é facilitar a vida da população, informando, de maneira clara e objetiva, qual será o preço real das parcelas envolvidas na aquisição de uma linha de crédito. "Todo e qualquer custo para o consumidor, além do valor real do bem, faz parte da composição da CET", explica a economista da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Héssia Costilla.

Desde março de 2008, a legislação brasileira obriga que todas as instituições, bancos ou financeiras do setor de crédito formal informem o consumidor sobre o valor da CET. Fazem parte do pacote taxas como juros, despesas com tarifas de abertura de crédito, seguro contra inadimplência, impostos e outros encargos cobrados do cliente pela instituição financeira credora, assim como custos administrativos de contrato, por exemplo.

Seu valor é definido pela instituição credora e, portanto, varia de acordo com o estabelecimento no qual o consumidor irá adquirir um bem ou negociar crédito. É a variação do percentual da CET que torna seu uso imprescindível na hora de adquirir um empréstimo no banco, por exemplo.CET ou Taxa de Juros?


Para avaliar melhor qual o preço final do crédito que alguém queira contratar, o consumidor deve procurar o valor da CET. Como cada instituição é responsável pela fixação desta taxa, que deve ser anual, a concorrência que se cria entre os credores, seja pelas melhores ofertas ou número de clientes, pode influenciar de maneira significativa o preço final de um produto.

"Deve-se atentar em pedir sempre pela taxa anual. Senão corre-se o risco de ser informado o valor da taxa nominal, que é a taxa pura de juros, sem os outros acréscimos", alerta Sundfeld.

Para entender como o percentual da CET pode impactar o valor final de um imóvel, por exemplo, a Sagace consultoria de financiamento imobiliário, a pedido de Exame.com, simulou o parcelamento de um apartamento, avaliado em 500 mil reais, utilizando a mesma taxa de juros e condições de pagamento, em dois bancos diferentes.

Partindo da lógica do senso comum e considerando formas de pagamento iguais, tanto em um banco quanto em outro, um consumidor desavisado pode errar, e feio, se atentar apenas para o valor da taxa de juros. No caso desta simulação, o fato de os juros serem iguais, pode fazer com que o consumidor acredite que, independente da instituição bancária, o valor final da operação será o mesmo.

Um equívoco que pode custá-lo quase 10 mil reais, de acordo com os cálculos da Sagace. Os juros podem ser as mesmos, entretanto, os custos administrativos e outras taxas contratuais que compõem o custo efetivo total variam. Nesta situação, por exemplo, a diferença entre a CET foi de apenas 0,33%, o que resultou em uma diferença de exatos R$9.873,29 no valor final do imóvel. Tudo isso por conta de valores de seguros e taxas administrativas gerais que, naturalmente, eram diferentes entre os bancos analisados.

Poucos consumidores sabem fazer cálculos de juros compostos. Vale lembrar, portanto, que a obrigação em prestar a informação sobre a CET é da loja - e não do cliente. "A taxa é obrigatória, por lei, a vir descrita no contrato, e o valor deve ser informado ao consumidor antes da conclusão do negócio", aconselha Héssia.



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Quer pagar menos juros? Vá a um banco público

Posted by Administradores - FCA on sexta-feira, julho 30, 2010 in

Dados do BC mostram que os empréstimos tomados por pessoas físicas no BB e na Caixa costumam ser mais baratos que no Santander, Itaú e Bradesco. Caixa: taxas mais baratas em três das quatro categorias levantadas pelo BC.

São Paulo - Boom no setor imobiliário, frota histórica de veículos circulantes e procura desenfreada por televisões de plasma. Outrora impensáveis, esses movimentos refletem o aumento do poder de compra dos brasileiros e provam que os sonhos de quem imaginava voar alto jamais estiveram tão perto do chão. Sustentáculo da forte demanda doméstica, a oferta de crédito teve um rápido momento de aperto após a quebra do Lehman Brothers em 2008, mas medidas anticíclicas para incentivar o consumo abreviaram a recessão. Naquela época, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ampliaram as linhas de crédito destinadas à pessoa física e conseguiram compensar a decisão das instituições privadas de brecar os empréstimos com receio do que poderia acontecer dali para frente.

Enquanto as operações dos bancos públicos registraram uma expansão de 61% entre setembro de 2008 e maio de 2010, os recursos concedidos pelo sistema privado cresceram a um terço desse ritmo. Os resultados atingidos pelo BB mostram que os juros mais baixos ajudaram a engordar a base de clientes e, consequentemente, o retorno da instituição. Enquanto a carteira de crédito à pessoa física cresceu 88,1% em 2009, o lucro líquido alcançou a marca de 10,1 bilhões de reais, um recorde histórico na indústria bancária. "Para os bancos, a queda dos juros foi compensada pelo aumento do volume do crédito", afirma Andrew Frank Storfer, presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). De fato, a taxa média para crédito pessoal fechou 2009 em 44,4%. Em 2008, esse percentual era de 60,4%.

Para o professor de economia Evaldo Alves, da FGV/SP, é justamente a função de agente público que abre margem para fomentos desta natureza. Apregoado como um dos grandes responsáveis por fazer o Brasil sair da crise, o consumo interno foi embalado tanto pelo acesso ao crédito facilitado quanto pela política fiscal que reduziu temporariamente o IPI de itens como carros e eletrodomésticos da linha branca. Na prática, cumpriu-se a movimentação da economia por duas frentes, promovendo o encontro entre consumidores com dinheiro na mão e produtos potencialmente mais baratos.

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Finanças & Crédito

Posted by Administradores - FCA on sexta-feira, julho 30, 2010 in
















Essa semana vamos abordar um assunto de extrema relevância aos estudantes de Administração, e aos que prentendem tomar empréstimos.

Vamos abordar diversas dicas pra não cair numa armadilha do endividamento e ficar com o nome sujo na praça. Chega de ladainha...Vamos Trabalhar.....

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