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Emissão de debênture do BNDES é boa opção para pequeno investidor

Posted by Administradores - FCA on sábado, novembro 13, 2010 in
A nova emissão de debêntures do BNDES Participações pode ser bastante interessante para o pequeno investidor, na avaliação da professora da FGV (Fundação Getulio Vargas), Myrian Lund.
As debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por empresas, que conferem ao detentor do título, o debenturista, um direito de crédito contra a emissora. Assim, ao comprar uma debênture, o investidor passa a ser credor da empresa.
“É uma alternativa diferenciada de investimento. O pequeno investidor vai poder comprar a debênture no mesmo preço do grande”, afirmou a professora.
Perfil
Mas a alternativa não é interessante para todos os investidores. Isso porque as debêntures são uma renda fixa ou uma modalidade na qual já se sabe os ganhos na hora da adesão, o que significa que são mais interessantes para quem tem perfil conservador.
“Na debênture, você está emprestando dinheiro para a empresa. Tem de olhar qual é a empresa”, explicou Myrian, dizendo ainda que o BNDES é um banco público e que, portanto, tem o suporte do governo para não quebrar, o que reduz os riscos.
O cuidado que o investidor deve ter ao aderir é com o seu próprio orçamento. “Ela é muito interessante para quem não vai mexer no dinheiro tão cedo. Tome cuidado com a data de vencimento e analise seu fluxo de caixa”, ressaltou a professora.
A emissão
No caso da emissão do BNDES Participações, o prazo de participação se iniciou no dia 8 deste mês e vai até o dia 24 de novembro para pessoas vinculadas e 1º de dezembro para as demais. Investidores de varejo devem fazer reserva por meio de uma corretora.
A emissão inicial será de 250 mil a 1,5 milhão de debêntures não conversíveis em três séries, ao valor unitário de R$ 1 mil. As duas primeiras sérias terão vencimento para 1º de janeiro de 2014 e, a última terá maturação para 15 de janeiro de 2017.
Quanto à rentabilidade, são três alternativas: a primeira prefixada, a segunda com remuneração flutuante com definição de taxa de juros a cada três meses e a terceira vinculada à inflação, ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O custo, por sua vez, fica em R$ 6,90 semestrais para a taxa de custódia, sendo que a corretagem só é cobrada, caso o investidor venda o ativo antes do prazo de vencimento. “É uma debênture nova que o governo lançou, que não tem um alto custo – só a taxa de custódia – e tem uma das melhores taxas de remuneração do mercado”, disse Myrian.
Sobre a tributação na modalidade, ela segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, assim como outras modalidades da renda fixa. A alíquota incidente começa em 22,5% e cai a cada seis meses, chegando a 15% após dois anos.

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