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Quebra do PanAmericano abalaria economia do País

Posted by Administradores - FCA on sábado, novembro 13, 2010 in

Gabriel Jorge Ferreira, presidente do conselho do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), disse que uma eventual quebra do PanAmericano abalaria, em um primeiro momento, a estabilidade financeira do País. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Ferreira afirmou que, se o banco tivesse problemas, empresas que tem seus recursos ligados a ele poderiam ficar sem capital e o Brasil passaria uma imagem de insegurança para o mercado internacional. "É sempre um fator de perturbação. A quebra de um banco é diferente da quebra de uma empresa convencional", afirmou.Gabriel Ferreira afirmou que o fundo não vai ajudar o Grupo Sílvio Santos a vender seus ativos, caso não consiga pagar o empréstimo feito com a instituição que protege correntistas e investidores. Ele disse que a soma dos ativos do grupo, segundo os balanços, são de R$ 2,7 bilhões, valor maior que a dívida assumida. "Todas as participações societárias entregues deverão ser vendidas (em caso de não pagamento). O que há, e isso é um pedido dele, é que o SBT será a última", afirmou.  
O caso
 
O Banco PanAmericano anunciou na última terça-feira que o Grupo Silvio Santos, seu controlador, iria aportar R$ 2,5 bilhões na instituição para restabelecer o equilíbrio patrimonial e a liquidez, após "inconsistências contábeis" apontadas pelo Banco Central. A autoridade monetária não forneceu detalhes, mas um processo administrativo de investigação vai apurar a origem e os responsáveis pelo problema de falta de fundos. A injeção de recursos no banco foi feita por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é uma entidade sem fins lucrativos que protege os correntistas, poupadores e investidores. São as instituições financeiras que contribuem com uma porcentagem dos depósitos para a manutenção do FGC - sem recursos públicos.A holding do Grupo Silvio Santos colocou à disposição empresas como o SBT e a rede de lojas do Baú da Felicidade, entre outras, como garantia pelo empréstimo, que tem prazo de dez anos. Especializado em leasing e financiamento de carros, o PanAmericano teve 49% do capital votante vendido para a Caixa Econômica Federal em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões. O presidente do BC, Henrique Meirelles, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e as empresas de auditoria que não verificaram o rombo devem prestar esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Com autorização do BC, as atividades das lojas e o atendimento ao público continuam sem problemas, segundo a instituição.

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